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Mandy Brancalion


Pessoas que são inseguras sempre tendem a ser pessimistas, e tem sempre um "e se" antes de suas atitudes. Eu sou uma dessas pessoas, sou insegura, receosa, pessimista e sempre falo o "e se"...
Costumo dizer a mim mesma, vivo tanto pensando nas possibilidades para dar errado no futuro, que esqueço de acertar no presente.
Sempre coloquei meu corpo e alma à frente de tudo, me entreguei por inteira, e sempre esperei que fizessem o mesmo. Afinal fazia isso exatamente para que me retribuíssem da mesma forma.
Nem todas as experiências são boas, e as minhas, sem exceções, foram péssimas. A primeira vez que aconteceu, foi logo quando descobri a função do coração, não a de bombear sangue, não a científica, a poética, a de bombear amor e prazer.
Foi quando senti em carne e unha o que era gostar de alguém de verdade, não era aquela coisa de "hm, gosto.", era um sentimento mútuo e constante, cheio de variáveis inexplicáveis, me fazia transbordar toda vez que o via, e mesmo sendo uma época difícil para mim, ele coloria meus dias. Era um sentimento jovial e aveludado, gostoso de ser sentido.
Logo após, uma queda. Não foi culpa dele devo ressaltar, eu mesma me perdi no que era real, e no que eu inventei baseado em sonhos e vontades. Mas a queda não foi tão feia, machucou, doeu, deixou marcas, despejei lágrimas, e no fim foi uma lição.
Sempre quando você supera a fase "mais difícil por qual já passou", suspira aliviada, se esquecendo que o jogo ainda não está acabado, e que a vida é gradativamente destrutiva, até que você perceba que querer lutar para ganhar o posto é para os fracos, seu posto quem impõe é você mesma.
Não fazia ideia disso, e minha próxima fase foi a pior de todas, foi a que me deixou as piores marcas, a que não me deixou boas lembranças, as que eu considerava como boas se dissiparam na verdade, porque eram das mais ridículas mentiras. Talvez eu tenha tido uma boa lição, mas sou uma discípula do errado.
Só sei que em meu banal ponto de vista estava tudo certo, ele era diferente dos outros, era atencioso e fazia discursos sobre eu me abrir mais, não era sua intenção me machucar, ele queria ajudar, me amar... Toda vez que me lembro disso rio, sabia?
Era a única tola a acreditar. Passou? Passou, aliás, tudo passa. Chorei, gritei, fiz birra, fiquei de mimimi, me fiz de vítima, fui a vítima, fui a errada. Quando estamos decepcionados por amor, fazemos a merda sabendo que estamos fazendo merda, e muitas vezes é proposital.
Só sei que depois daí virou uma bola de neve, ele conseguiu perturbar tanto minha cabeça, que um dia parecia uma hora, passava em um piscar de olhos, e eu não tinha rido nem sofrido, não estava aproveitando minha vida.
Uma hora tirava ele da cabeça, outra o colocava de novo por vontade própria, tinha vez que eu o odiava, outras que eu o amava. Até hoje nunca entendi essa fase...
Um dia pensei que teria achado o cara certo, mas ao mesmo tempo ele era errado. Eu gostava dele, mas não com todo meu coração e vontade, por mais que tentasse. E por mais que eu não quisesse, sempre tinha outros que me chamava mais atenção. A partir daí percebi que não daria certo, e depois de tantos dias pensando que o amava, no fim mal gostava.
Depois de tantas experiências estranhas, e ruins, me fechei, não propositalmente, eu nem sabia que era fechada até me contarem.
Não consigo confiar, não consigo acreditar, nem aceitar, muito menos ser positivista com relação ao namoro, e um dia chegaram para mim e disseram "Seu amor futuro não tem culpa da sua decepção do passado!", e não é que é verdade?
Perdi muitas oportunidades me fechando a elas, mesmo que as quisesse, não tinha coragem, nem vontade de me arriscar novamente. Mas o que seria de nós sem se arriscar?
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Não sei o que estou fazendo aqui... Geralmente recorro a linhas de mágoas quando preciso apelar, mas cá estou eu, tentando tirar algo de mim, algo que eu não sei o que é, não sei qual o efeito sobre mim, ou se me faz bem ou mal, só tenho uma coisa concreta no momento, é sobre você.
Eu estava sem saber até onde pisar, não conseguia andar sem tropeçar em minhas próprias confusões e dúvidas, estava tudo uma zona, sem eu me entender, sem entender os outros... Em meio a isso me isolei, e mais uma vez dei uma boa gargalhada a respeito das desavenças da vida sobre mim.
Só me lembro que lá estava você, e eu tropecei no meu cadarço no mesmo instante, e dessa vez literalmente, será que seria uma coincidência? Eu não sei.
Dias depois, era você, mesmo longe era você, na minha lição de matemática, na minha tristeza por outras pessoas, nas minhas risadas com amigos avulsos, era você até mesmo no meu chá que faltava açúcar!
E como entender isso? Sempre foi uma pessoa presente, porém imparcial em minha vida , e por um tropeçar de cadarço virou a mais interessante, e a que rouba meus pensamentos, mesmo quando estou concentrada em American Horror Story.
O estranho é que foi tudo muito rápido, dois dias depois de conversarmos durante um ano, comecei a me engasgar e corar, a cada letra que tentava pronunciar ficava enroscada na garganta, isso é um efeito colateral normal? Ou tenho que reduzir as doses de você que tomo no café da manhã?
Como sempre comecei a criar mirabolantes teorias, não sei me apaixonar, sei viciar e agir como psicopata, isso conta como gostar de alguém?
Eu ficava tristes por situações que eu imaginava e meu coração acelerava a toda vez que fechava os olhos, pois era com você que sonhava.
Dá para acreditar que já cheguei a levantar a hipótese que você poderia gostar de mim? As vezes minto para mim mesma e começo a acreditar como se fosse a verdade mais concreta do mundo. É muito mais fácil do que ficar com os cotovelos e joelhos ralados depois de ver a áspera verdade.
Hoje, continuo na mesma, porém com curativos nos cotovelos e joelhos, e conformada com a verdade, á pergunta é... Por que ainda insisto em você? E por que estou tomando tanto chá faltando açúcar?
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Nossa história que por você foi resumida em poucas linhas, do meu lado eu a escrevia em inúmeros parágrafos a prolongando, com todos os detalhes possíveis, podendo ser encontrados nas entrelinhas. Evidentemente não daria certo, mas sabe como são os caminhos traçados pela vida, eles tem um modo engraçado de pensar, criando encontros e desencontros.
Nós, fomos um desencontro. Sofri por tanto tempo, ver outra garota em seus braços sempre me surrou. Vê-la a olhando com olhos apaixonados, como se fosse perfeito para ela.
Senti, senti muito. E além de toda a dor, senti pena, aqueles olhos apaixonados, a cegavam da verdade, aquela verdade que todos enxergam, que já deixei de enxergar, mas agora, vejo limpidamente.
A última vez que escrevi sobre você, deixei explícito, que não sabia se seria a última, mas agora arrebentei todos os nós que me prendiam a você, e afirmo com todas as letras, que essa será a última vez.
Não estou escrevendo para que você saiba o que se passa ou para esfregar na sua cara, estou escrevendo para deixar marcado o dia em que deixei você para trás.
Cansei de sofrer com o passado, temer o futuro e consequentemente estragar o presente.
Quando ficávamos, sempre o achei tão perfeito, dizia que combinávamos acima de tudo, mas pera aí, você nem gosta de Harry Potter, sempre julgou minhas escolhas, e sempre foi tão mente fechada e machista.
Já duvidei se você seria o cara certo para mim, mas agora tenho certeza, você é o cara totalmente errado para mim.
Lhe dei a Via Láctea e recebi Plutão. Eu sempre me entreguei por inteira e de você sempre recebi metades.
Acontece meu Amor, que eu não vivo de metades. Vivi com medo de não ser o suficiente para você, só que nunca percebi, que, você nunca foi o suficiente para mim, nunca teve a capacidade de me fazer transbordar amores, eu fazia isso sozinha, me contentava com tampouco.
O final da história, você continua errado, mas não consegue mais me deixar desconcertada.
Sempre me enxerguei como a pobre coitada, sofrendo por uma ilusão amorosa, mas quer saber? Um pouco de auto estima só faz bem, e você perdeu seu lugar querido.
Não sofro, porque novos amores virão, sempre vem, e você mesmo sabe que outros caras também me querem, acontece que eu te pertencia, hoje não sou de ninguém. Sou apenas da liberdade, e nunca me senti tão bem.
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Em um dia uma paixão não correspondida, no outro completos apaixonados, semana seguinte dois estranhos que se conhecem muito bem.
É curioso o modo como isso aconteceu, foi tudo tão esperado, mas inesperado ao mesmo momento. 
Estou escrevendo mais uma vez sobre você, não prometo que será a última, mas talvez botar pra fora me ajude a me livrar de vez desses resquícios de você no meu coração.
Finalmente estou deixando de transbordar amores por você. Estou deixando de sentir ciúme. Me deixando de importar... Finalmente! 
Sim, eu ainda acompanho cada passo seu com o olhar, mas eu acho que agora é mais costume do que necessidade. 
Apesar de tantos "finalmentes" que dou por dia, eu realmente acho que o fato de não ter lhe dado as costas completamente é medo, medo de colocar um ponto final em nossa história, porque nunca quis que ela houvesse acabado, não de maneira tão tola e banal, mas não posso fazer nada a respeito.
Minha complicação atual, é que, eu não sei lidar com esse medo, eu não te amo, não mais, eu amo nossas boas lembranças, apenas elas.
Siga caminho em frente. É o que todos me dizem, e eu realmente faço isso, estou fazendo isso, mas sua sombra ainda me assombra.
Não vejo a hora de chegar ano que vem. Não o verei mais na escola, e finalmente poderei me apaixonar pela pessoa que venho tentando, não literalmente claro, ninguém escolhe a quem se apaixonar, mas o que quero dizer, é que a única coisa que me impede de mergulhar de cabeça nesse novo cara é você, que ainda insiste em marcar presença em meus dias.
Ao contrário de outras histórias desejo que seja feliz, muito feliz, não adianta guardar mágoas não é mesmo? Eu nem tenho uma razão racional para guardar mágoas de você. Você não fez nada de errado, nem eu, mas me devia explicações. Passou, não devo mais cobrá-las, porque tudo que eu podia ter feito e não fiz por orgulho você também poderia ter feito.
Estou escrevendo apenas para te avisar que finalmente estou pronta para recomeçar, por mais que ainda haja medo, eu irei recomeçar, uma nova história, aquela que não existe nós, nem você.
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"Is break and burn and end."

Minha mãe costumava a dizer todo inicio de relacionamento "Cuidado para não se machucar, Luanna." e eu, adolescente, despreocupada e debochada, sempre ria de sua frase.
Afinal, me considerava uma garota independente e esperta, depois de sofrer por tantos caras, e cometer erros atrás de erros amorosos, era tolice não prestar atenção nos detalhes e se magoar.
Ah coitada. Que garota ingenua eu era.
Sinto falta dessa inocência, pensar que aprenderia com os erros, quando na verdade vivo um labirinto com várias entradas ao errado, a mudança é o trajeto, mas sempre leva ao mesmo lugar.
Confesso, ainda não encontrei o caminho certo, e quando eu encontrar, se encontrar, pretendo nunca mais entrar nesse labirinto, nunca mais.
Repetia para mim "Tolos são os que sofrem por amor com medo de ficarem sozinhos! Antes só do que mal acompanhada." me chame de hipócrita se quiser, de duas caras, para mim tanto faz, sei que nunca cumpri essa frase, mas adorava repassar para meus próximos, como se fosse totalmente fiel a ela.
Eu nunca soube o que esperar dos caras por qual me apaixonava, mas o destino traçou um caminho com muitos obstáculos, e toda as vezes que tropeçava neles, sentia a vida rir da minha cara, como se fosse esperado o que acabara de acontecer. As vezes falo "Como não enxerguei isso antes de quebrar a cara?".
Sei que meus relacionamentos são baseados em - conhecer, apegar, iludir-se e perder - juro que sou idiota o suficiente para ter cometido a mesma burrice, com os mesmos tipos de caras, até hoje, pelo menos quatro vezes.
Já é quase esperado, chega a ser monótono a história não dar certo. Brigas, traição, ciúmes e fim.
Eu não quero mais isso, quero viver em paz, sem o coração bater mais forte ao ver seu próximo assassino, a sensação de borboletas no estomago já não é tão boa assim.
A última coisa que eu queria, era ficar sozinha, hoje estou implorando por sossego.

"Que me desculpe o criador da frase
'Você deve encontrar a metade da sua laranja'.
Calma lá, amigo.
Eu nem gosto de laranja."
- Não Se Apega Não
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Mandy Brancalion (@mandy.oca). Dezoito anos, adolescente atípica alternativa, apaixonada pela vida, viciada em sorvete.
Quer ser uma sereia com uma pitadinha de gótica quando crescer.
Cry Baby, fã de MPB e Indie. Fotógrafa, que cursa Modelagem de Vestuário, e quer ser estilista independente.
Sonhadora positivista, colecionadora de versilharias de apaixonados amargurados.

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