016 // Escuridão da Lua



Os olhos perdidos em meio a peles, quentes, bronzeadas, branquelas e negras. A boca confusa, com os lábios sem rumo.

Me lembro da lua cheia e da noite fresca. 
A lua refletia em pequenas poças de água perto da guia da calçada, meus olhos captavam fragmentos, cada um com uma certa particularidade que passei a gostar. Entre eles, cito: castanho, linhas, cinza, preto, mãos, música boa, gargalhadas, divergências, um bom debate político, afinidade, belo sorriso sincero, sentimentos sem começos ou fins, entrelaçados, causadores de confusão.
Todos se prendem a definição, nascemos a querendo, e o que dizer das consequências daquela noite em que fomos encontrados na rua silenciosa, dançando na escuridão da lua?

Nada, nos perdemos em encontrar uma definição para os outros, e esquecemos do que realmente importava. Eu e tu.

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