Textos - "As paixões meu amor, são tontas, são tantas"

"Não é possível ser esperto, inteligente e ao mesmo tempo, amar!"
É engraçado o jeito que colocamos as coisas quando estamos apaixonados. O mundo ganha uma nova perspectiva, passamos a ser melodramáticos e teatrais.
Ganhamos uma disposição melindre aos nossos dias, fazendo o que antes eram pequenos detalhes, se passarem por um lindo filme indie, como uma simplória gota de orvalho escorrendo até a pontinha de uma folha verde.
Como se tudo minimalista se tornasse uma explosão de cores, e lhe trouxesse um sentimento inovador e revolucionário.
Particularmente acho muito interessante, costumo estudar os apaixonados em meus horários livres, são como uma nova raça, superior ou inferior - deixo isso ao mercê de sua decisão - aos seres humanos.
Os atos de amor vem cada vez mais sendo atos de rebeldia, pois estamos na geração gelada, que o cérebro prevalece, somos frios e calculistas, não queremos filhos, não queremos casamentos, não queremos nenhum envolvimento com nenhuma pessoa. Nessa época, é o egoísmo que está acima das boas coisas, tão presente, que nem dividir os nossos corações queremos, inventando desculpas banais para não revelar nossos defeitos e medos, de nos decepcionarmos mais, do que nos decepcionamos com nós mesmos todos os dias.
Acontece que cada vez mais invertemos as coisas, e defeitos passam a ser qualidades, e vice e versa, temos medo de assumir sentimentos, mas, ao partir uma pessoa ao meio com palavras estupidas rimos e queremos divulgar o quão superiores somos.
O ponto a se pensar é que não somos superiores a nada, somos tão inúteis nesse universo quanto nomear cada grão de areia, sendo que ninguém nunca saberá todos. Por favor, discorram sobre isso sozinhos em sua mente, com calma e capricho... Parece que estamos na geração vagabundos e babacas.

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